Abono de final de ano e bônus do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) aos profissionais da educação do estado estiveram na pauta do discurso do deputado Sergio Majeski (PSB) nesta terça-feira (7), durante sessão extraordinária híbrida da Assembleia Legislativa (Ales).
Majeski lembrou a indicação feita por ele ao governo do Estado para concessão de abono de final de ano para os trabalhadores das áreas da saúde e segurança. O deputado disse ter ficado parcialmente feliz porque o governo anunciou um bônus para os servidores da educação e um abono para os trabalhadores da saúde, mas revelou descontentamento por a medida não contemplar servidores da área da segurança. “Não vou dizer que o governo atendeu um pedido meu, mas ajudamos a provocar o governo nesse sentido”, relativizou.
Complemento
Sobre o bônus para a educação, o deputado observou que o recurso vem do Fundeb, valores que são distribuídos para o estado e municípios para atender exigências de investimento mínimo de 70% com pagamento de pessoal. O deputado elogiou o governo a respeito da origem do bônus, que não foi do cofre do Estado, mas do Fundeb.
Entretanto, disse que o bônus contemplará somente os professores que estão em sala de aula (professor, pedagogo, coordenador e diretor). “Não alcança os funcionários das superintendências, que são professores, e os funcionários da Sedu. Ficam de foram também os agentes de suporte de escola, auxiliares de secretaria. A escola é um conjunto, ela não funciona completamente se não for o trabalho de todos ao mesmo tempo. E também ficam de fora os aposentados”, explicou o deputado.
Majeski sugeriu que o bônus do Fundeb seja estendido a todos os profissionais da educação e que seja dado um abono para os aposentados em janeiro do ano que vem, já que a lei não permite para este ano. O deputado ainda reforçou a reivindicação para que seja concedido abono para os profissionais da segurança.