No início da sessão realizada na manhã desta terça-feira (29), os deputados estaduais fizeram um minuto de silêncio em homenagem às vítimas do atentado a duas escolas de Coqueiral de Aracruz, no litoral norte do Espírito Santo. O ataque a tiros realizado por um adolescente de 16 anos, na última sexta-feira (25), culminou na morte de três professoras e uma aluna. Ainda há feridos hospitalizados.
Álbum de fotos da sessão ordinária
O deputado Bruno Lamas (PSB) foi quem puxou as homenagens, solicitando um minuto de silêncio “pelas vítimas da chacina em Coqueiral de Aracruz”.
Logo em seguida, Sergio Majeski (PSDB) se uniu ao pedido, destacando os nomes das vítimas – a estudante Selena Sagrillo e as professoras Cybelle Passos Bezerra, Flávia Amboss Merçon Leonardo e Maria da Penha Pereira de Melo Banhos - e solidarizando-se com os familiares. “Que Deus tenha muita misericórdia, que conforte as famílias enlutadas e tenha misericórdia das pessoas que ainda estão hospitalizadas”, disse.
“É uma tragédia sem precedentes. A escola deve ser o último espaço onde a gente deve considerar a possibilidade de violência”, proferiu Majeski.
Luciano Machado (PSB) ressaltou o luto que as sociedades capixaba e brasileira vivem depois dessa “violência calculada”: “O município, a educação, o Espírito Santo e o Brasil estão de luto. Nós todos sentimos a alma ferida. O que aconteceu nos traz um alerta muito grande. Precisamos manter um discurso de equilíbrio, amor e respeito dentro das nossas casas e da nossa comunidade”, defendeu.
Os deputados Doutor Hércules (Patri), Janete de Sá (PSB), Alexandre Xambinho (PSC) e Torino Marques (PTB) também se juntaram à solicitação de um minuto de silêncio.
O presidente da Assembleia Legislativa (Ales), Erick Musso (Republicanos), antes de conceder o momento de homenagem, também prestou solidariedade às vítimas e às famílias. Ele, que é de Aracruz, estudou em uma das escolas que sofreu o ataque a tiros. “Eu estudei na escola que hoje é o Centro Educacional Praia de Coqueiral a vida toda”, contou. Ele relatou a tristeza em ver “cenas bárbaras” nos corredores em que passou “mais de uma década”.
Musso ainda elogiou o trabalho conduzido pelo governador Renato Casagrande (PSB) e pelas equipes de saúde e de segurança.