Projeto combate abuso e preconceito no esporte

O deputado Denninho sugere programa com ações para erradicar práticas em clubes e associações esportivas 

Por João Caetano Vargas, com edição de Angèle Murad

Mãos de duas pessoas tocam boca de basquete que está no chão
Uma das propostas é a criação de canais para receber denúncias anônimas / Foto: Freepik

Garantir amparo a pessoas que sofreram abuso ou foram vítimas de atos de discriminação ou preconceito durante a prática de atividades desportivas no Espírito Santo. É o que pretende o deputado Denninho Silva (União) por meio do Projeto de Lei (PL) 113/2023, que tramita na Assembleia Legislativa (Ales). A matéria propõe a criação do Programa de Apoio às Vítimas de Abuso Sexual ou Discriminação no Esporte.

Dentre as diretrizes propostas pelo parlamentar destaca-se a realização de ações visando à erradicação de quaisquer formas de abuso sexual ou de discriminação praticadas em clubes, associações, agremiações ou instituições que permitam ou incentivem práticas esportivas. O projeto também prevê assistência às vítimas, com orientação sobre os meios adequados para a garantia de direitos.

Outra medida proposta é a criação de canais de denúncia anônima, que garantam sigilo e segurança à vítima. O deputado também sugere a “integração com os órgãos do Poder Judiciário, do Ministério Público, da Defensoria Pública, do Conselho Tutelar da Criança e do Adolescente, confederações, sindicatos de atletas e entidades não governamentais para atuação articulada em caráter preventivo e repressivo.” 

“A prática de esportes, por lazer ou em caráter competitivo, traz reconhecidos benefícios à saúde física e mental. Todavia, são frequentes os casos de abuso ou discriminação ocorridos nas dependências de clubes, associações e agremiações. Cabe citar, como exemplos do problema, os chocantes relatos da ex-nadadora Joanna Maranhão e da ex-ginasta Daiane dos Santos, que repercutiram mundialmente”, exemplifica o autor da proposta.

“Ocorre que, apesar da ampla publicidade desses casos, a maioria das vítimas ainda permanece invisível. Com efeito, o perfil mais comum é de pessoas em formação, isto é, crianças e adolescentes que, com medo de comprometer seu futuro no esporte, ficam silentes perante os mais variados tipos de abuso e discriminação cometidos por treinadores e colegas”, complementa Denninho.

Tramitação

A matéria já foi lida em plenário e agora passará pelo crivo das comissões de Justiça, Direitos Humanos, Desporto e Finanças.

Acompanhe a tramitação do PL 113/2023

Deputados: Denninho Silva
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